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Transtorno disfórico pré-menstrual

Transtorno disfórico pré-menstrual
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

O transtorno disfórico pré-menstrual é uma condição de saúde mental classificada como um transtorno depressivo. Mulheres que têm (TDPM) apresentam sintomas comuns aos da tensão pré-menstrual nas semanas que antecedem a menstruação. Mas o TDPM também causa ansiedade grave, depressão e alterações de humor.

Saiba mais sobre essa condição lendo o texto a seguir.

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O que é transtorno disfórico pré-menstrual?

O transtorno disfórico pré-menstrual é uma forma mais grave da tensão pré-menstrual. Ele causa sintomas físicos e emocionais a cada ciclo menstrual nas semanas que antecedem a menstruação.

No entanto, no transtorno disfórico pré-menstrual surgem sintomas mais graves, como extrema irritabilidade, ansiedade ou depressão. Estimativas apontam que a doença afeta até 10% das mulheres em idade reprodutiva.

Os sintomas do TDPM têm início cerca de 10 a 14 dias antes da menstruação e geralmente desaparecem nos dois primeiros dias da menstruação. Isso significa que uma pessoa com TDPM pode sentir os efeitos da doença por mais de duas semanas a cada ciclo menstrual.

Quais as causas e fatores de risco?

As causas que levam ao desenvolvimento não são totalmente esclarecidas. Acredita-se que os sintomas são desencadeados quando ocorre uma diminuição dos níveis dos hormônios estrogênio e progesterona após a ovulação e antes da menstruação.

A serotonina, uma substância química do cérebro que regula o humor, a fome e o sono, também pode estar envolvida no transtorno disfórico pré-menstrual, pois os níveis de serotonina, assim como os níveis hormonais, mudam ao longo do ciclo menstrual.

Além disso, existem alguns fatores de risco que podem contribuir para que uma mulher seja mais propensa a desenvolver um transtorno disfórico pré-menstrual. Alguns deles incluem:

  • Ter ansiedade ou depressão;
  • Histórico pessoal de tensão pré-menstrual;
  • História familiar de TPM ou transtornos de humor;
  • Histórico pessoal de trauma, abuso ou outros eventos estressantes.

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Sintomas do transtorno disfórico pré-menstrual

Os principais sintomas são:

  • Tristeza ou desesperança;
  • Ansiedade ou tensão;
  • Mau humor extremo;
  • Irritabilidade ou raiva acentuada;
  • Sentir-se no limite, sobrecarregada;
  • Ataques de pânico;
  • Depressão e pensamentos suicidas;
  • Dificuldade de concentração;
  • Fadiga e baixa energia;
  • Desejos alimentares, compulsão alimentar ou alterações no apetite;
  • Dores de cabeça;
  • Insônia;
  • Náuseas e vômitos;
  • Alterações de humor;
  • Sintomas físicos, como cólicas, inchaço, sensibilidade nas mamas, dores de cabeça e dores articulares ou musculares;
  • Falta de interesse nas atividades diárias e nos relacionamentos.

TDPM e TPM: diferenças e semelhanças

O transtorno disfórico pré-menstrual é um quadro mais grave e, às vezes, mais incapacitante da tensão pré-menstrual, que também é caracterizada pelas oscilações hormonais no corpo da mulher.

Embora a tensão pré-menstrual e o transtorno disfórico pré-menstrual tenham os mesmos sintomas físicos e emocionais, o transtorno disfórico pré-menstrual causa mudanças extremas de humor que podem atrapalhar a rotina diária e até mesmo impactar negativamente os relacionamentos pessoais e profissionais.

Tanto no TDPM quanto na tensão pré-menstrual, os sintomas geralmente começam de 7 a 10 dias antes do início da menstruação e continuam nos primeiros dias da menstruação.

Como o TDPM impacta na qualidade de vida?

O transtorno disfórico pré-menstrual, quando não tratado adequadamente, pode levar à depressão e, em casos graves, ao suicídio. Além disso, a doença pode causar sofrimento emocional grave e afetar negativamente os relacionamentos pessoais e profissionais.

Como o tratamento é feito?

O tratamento do visa prevenir ou minimizar os sintomas da doença e podem incluir:

  • Antidepressivos: podem reduzir os sintomas emocionais, a fadiga e as alterações de sono que são comuns no TDPM.
  • Pílulas anticoncepcionais: tomar pílulas anticoncepcionais sem intervalo ou com um intervalo reduzido entre uma cartela e outra pode ajudar a minimizar os sintomas do transtorno disfórico pré-menstrual.
  • Psicoterapia: indicada para quadros leves e moderados. Ela ajuda no controle dos sintomas do distúrbio e melhora a qualidade de vida da paciente. Pode tanto ser o tratamento de escolha quanto ser associada ao uso de medicamentos. A psicoterapia contribui para auxiliar a mulher a identificar e a lidar melhor com situações que podem ser um gatilho para o transtorno disfórico pré-menstrual.
  • Mudanças na dieta e no estilo de vida: indicadas para casos mais leves.. A prática regular de atividades físicas ajuda na redução dos sintomas do transtorno disfórico pré-menstrual. Outras medidas que podem ajudar são: reduzir o consumo de cafeína, de álcool, não fumar, ter uma noite de sono adequada e adotar técnicas de relaxamento, como mindfulness, meditação e yoga. Por fim, deve-se evitar gatilhos estressantes e emocionais, como discussões sobre questões financeiras ou problemas de relacionamento.
  • Analgésicos: ajudam no controle das dores, como cólica, hipersensibilidade nas mamas, dores de cabeça, entre outros sintomas físicos.

Para algumas mulheres, a gravidade dos sintomas podem aumentar com o tempo e prevalecer até a menopausa. Por esta razão, muitas irão precisar de um tratamento por um período prolongado.

Entre em contato e agende sua consulta com a Dra. Yumara.

 

Fontes:

Mayo Clinic

Cleveland Clinic

PSIQUIATRIA E PSICANÁLISE


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